2007 - Notícias On-Line


ATENÇÃO
Descoberta rede nacional de prostituição de menores
Sex, 09 Mar, 07h51 - Fonte> Agência Estado / yahoo.com.br
A investigação do desaparecimento de uma criança levou a polícia do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais à descoberta de uma rede de aliciamento de menores para prostituição com ramificações em todo o País. A quadrilha costuma capturar suas vítimas nos Estados do Sul, falsificar documentos em Minas Gerais, e levá-las para o Sudeste e o Nordeste.
O primeiro caso foi encerrado hoje, com a devolução à família, em Gravataí (RS), de uma garota de 12 anos encontrada em Delta (MG). Ela estava desaparecida desde o dia 10 de fevereiro. As investigações se encaminharam para o Triângulo Mineiro. Ao trocarem informações, os policiais dos dois Estados descobriram que a menina havia sido encaminhada ao Conselho Tutelar de Delta depois de um casal ter tentado registrá-la com nome falso em Minas Gerais.
Os agentes gaúchos viajaram ao Sudeste para buscar a criança. Na volta para o Sul, também conduziram o casal, preso pelos policiais mineiros, para interrogatório. Os dois, identificados como Adão e Sandra, confessaram que participavam da organização criminosa como transportadores dos menores, ao preço de R$ 600 por viagem.
A próxima etapa da investigação é descobrir o paradeiro de outra menina desaparecida em Gravataí, em 10 de maio do ano passado, e todas as ramificações da quadrilha. A polícia pretende pedir à Justiça a prisão preventiva de mais quatro pessoas, duas residentes em Gravataí e duas em Uberaba.
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O casal Adão Ribeiro Ruodd, 34 anos, e Sandra Campos, 28 anos, confessou hoje que aliciou ou raptou mais de 30 crianças no Rio Grande do Sul nos últimos anos. Segundo o chefe de investigações da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí, inspetor Adilson Silva, que tomou o depoimento, os menores eram levados para o interior de São Paulo e Minas Gerais e de lá encaminhados à prostituição no Nordeste ou vendidos para casais europeus.
Com as informações, os policiais acreditam que estão por desvendar uma rede de tráfico de pessoas com ramificações em todo o País. A prisão preventiva de mais quatro pessoas, duas no Rio Grande do Sul e duas em Minas Gerais, será pedida à Justiça nos próximos dias.
A polícia gaúcha chegou ao casal ao investigar o desaparecimento de uma garota de 12 anos, ocorrido em 10 de fevereiro, em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre. A busca de informações em outros Estados levou os investigadores a descobrirem que a menina estava sob os cuidados do Conselho Tutelar de Delta (MG), depois de ter sido localizada pela polícia mineira, que prendeu Ruodd e Sandra.
Nesta semana, uma equipe de policiais gaúchos viajou ao Triângulo Mineiro para buscar o casal preso e a criança raptada, que foi entregue à mãe na tarde de sexta-feira. Ruodd e Sandra contaram que recebiam R$ 600 a cada "serviço" de transporte de menores do Sul, disseram que não conhecem os líderes do bando, com quem falavam por telefone, revelaram que a rede tem tentáculos em diversos Estados do País, e pediram proteção policial.
Segundo o inspetor Silva, o caso foi descoberto só agora porque não havia ocorrências registradas na polícia. A maioria dos pais, muito pobre, entregava seus filhos aos aliciadores mediante o pagamento de R$ 400 e a promessa de remessas mensais do mesmo valor e de que as crianças seriam encaminhadas à carreira de modelos. "Ao perceberem que o pagamento não vinha, eles não faziam a denúncia tanto por constrangimento quanto por perceberem que haviam participado de um crime", comenta o policial. Em alguns casos, a quadrilha trocava o aliciamento pelo rapto.
Alívio!"Menina raptada por mãe volta para casa"
Polícia encontra Natalie, de 3 anos, no Rio de Janeiro. Ela havia sido subtraída da casa da avó paterna em Goiânia, há quatro meses - 06/01/2007 - Gustavo Ponciano, da editoria de Cidades:
A Polícia Civil localizou ontem na cidade do Rio de Janeiro, a menina Natalie, de 3 anos, que havia sido subtraída por sua mãe, Lucimar Maria Aparecida de Almeida, 20, no dia 13 de setembro de 2006, da residência da avó paterna da criança, a dona de casa Dione Aparecida Almeida Evangelista, 44, detentora da guarda provisória da menor. Mãe e filha foram achadas por agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) em um apartamento no Morro do Dendê, na região da Ilha do Governador. Lucimar foi abordada por volta das 12 horas, quando saiu de casa, deixando Natalie sozinha, para ir até uma frutaria próxima ao apartamento onde se escondia. Inicialmente ela negou ser a pessoa procurada e disse se chamar Sheila e que não tinha nenhum documento com ela. Acompanhada até a residência por policiais cariocas e goianos, Lucimar não teve como negar ser a autora da subtração. No local havia estoque de comida para que a mulher saísse o menos possível à rua. Quando agentes citaram o nome de Dione, Natalie disse repetidas vezes que queria ver a avó. “Mesmo depois de três meses longe da gente, ela não se esqueceu de nós”, afirma Sílvia Rayssa Evangelista, 18, tia e madrinha da menina. A previsão é de que Natalie chegue na tarde de hoje em Goiânia junto com os agentes da DPCA. Apesar de não apresentar documentos no momento da abordagem policial, Lucimar havia levado de Goiânia carteiras de identidades de uma amiga e da filha dela, segundo a titular da DPCA, Adriana Accorsi, para sair do País com passaportes com outros nomes. A Polícia Federal tinha conhecimento da possível fuga da mulher com Natalie para o exterior. Como o crime de subtração de menores é de menor potencial ofensivo, Lucimar não foi presa. Ela deverá comparecer em audiência judicial em Goiânia na qual será definida a pena alternativa que deverá cumprir. Às 10 horas da manhã do dia 13 de setembro, Lucimar chegou à casa de Dione, avó paterna de Natalie e detentora da guarda da criança. A dona de casa fazia o almoço e a faxina no quarto da neta. Segundo ela, a menina pediu para brincar no parque de diversões do edifício em que moram. A mãe, que aparentemente foi apenas visitar a filha, prontificou-se a levá-la ao playground. A mulher não perdeu a oportunidade e passou da área de lazer do bloco A, onde mora Dione, para o bloco B. Ela saiu do edifício pela porta da frente. A polícia suspeita que a fuga tenha sido auxiliada por uma das irmãs de Lucimar, Liamar Maria Aparecida de Almeida, 23. A cidade de Rio Quente (a 209 km de Goiânia) foi o primeiro local escolhido por Lucimar para se esconder com a filha. Ela passou a morar em um pequeno edifício próximo ao aeroporto da cidade. Por meio de escutas telefônicas amparadas por decisão judicial, a Polícia Civil descobriu o paradeiro da mulher e da criança. Como não havia porteiro no prédio e o acesso ao local era restrito aos moradores, agentes foram até a imobiliária que havia alugado o imóvel para Lucimar para pegar a chave do quarto ocupado por Lucimar. Mãe e filha só não foram abordadas porque um funcionário da empresa dona do imóvel avisou Lucimar da presença da polícia em Rio Quente. O empregado da imobiliária pode ser responsabilizado por ter obstruído o trabalho da Polícia Civil.
"Ajude a identificar o abuso sexual infantil"
Os principais sinais são:
• Medo dos pais e de voltar para casa
• Mudanças freqüentes de humor, comportamento agressivo, desatenção, timidez ou apatia
• Apreensão quando outras crianças começam a chorar
• Desconfiança no contato com adultos
• Sono agitado e pesadelos
• Conhecimento sexual inadequado para a idade, presença de doenças sexualmente transmissíveis, gravidez precoce e masturbação excessiva
• Autoflagelação
• Falta de apetite ou comer demais
• Marcas no corpo: queimaduras, fraturas, mordidas